Polícia Civil do Paraná apreende grande quantidade de anabolizantes

A operação aconteceu em Jandaia do Sul

A Polícia Civil do Paraná, por meio do Setor Antitóxico da 9ª Subdivisão Policial de Maringá, realizou uma operação na tarde desta segunda-feira (4/9), que resultou na apreensão de uma grande quantidade de anabolizantes na cidade de Jandaia do Sul. A ação culminou na prisão de um empresário que atua como personal trainer e nutricionista.

As investigações tiveram início após informações indicaram que um homem de 32 anos, empresário no ramo de fisiculturismo, estaria envolvido em negociações ilegais de anabolizantes para fisiculturistas na cidade de Maringá. Os investigadores receberam a informação de que o empresário faria uma entrega de anabolizantes.

Diante dos fatos, os policiais civis permaneceram de campana nas proximidades da loja, quando o empresário entregou um pacote para um motoboy. Durante o acompanhamento, os investigadores visualizaram que ele parou próximo à Avenida Paraná, em Maringá, como se estivesse procurando alguém.

A equipe optou pela abordagem, e na caixa de transporte foram encontrados frascos de testosterona e oxandrolone. Questionado, o motoboy informou que um homem, dono de uma loja de suplementos em Jandaia do Sul teria pedido para ele entregar a um cliente, mas não quis revelar o nome.

Em continuidade as diligências, já na loja em Jandaia do Sul, o empresário foi questionado e acabou revelando que possuía uma grande quantidade de anabolizantes em estoque, como frascos de Nandrolone e comprimidos de testosterona, além de apetrechos para manipulação e identificação da sua marca.

A comercialização irregular desses produtos configura crime de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais, de acordo com o artigo 273, do Código Penal, com pena de 10 a 15 anos de prisão, além de multa.

O suspeito foi detido em flagrante e foi encaminhado para a 9ª Subdivisão Policial de Maringá, onde está à disposição da Justiça. O mesmo empresário já havia sido preso em 2019 por envolvimento no mesmo crime.