Caso Maria Glória: suspeito é conduzido à delegacia para prestar depoimento

A Polícia Civil de Mandaguari com o apoio da Divisão de Homicídios de Maringá, segue investigando a morte da Bailarina Maringaense Maria Glória Poltronieri Borges de 25 anos. Ontem (28), no período da tarde, os dois delegados (Nery Zoroastro e Elias Almeida) que estão chefiando as investigações, colheram depoimentos de familiares da vítima. Inclusive na hora que a mãe da Bailarina prestava depoimento, ocorreu uma queda de energia no prédio da Delegacia de Homicídios de Maringá. Por conta deste incidente, os depoimentos foram colhidos em uma outra estrutura da Policia Civil, mais precisamente no prédio da corregedoria que fica situado no Jardim Alvorada, zona norte da cidade.

Suspeito

A novidade que surgiu na tarde de terça-feira, é que um suspeito foi conduzido até uma delegacia da região para prestar depoimento, mas após ser ouvido, essa pessoa foi liberada. Porém a autoridade policial responsável pelo trabalho investigativo, trata o caso com muita cautela e não passou mais detalhes, até mesmo para não atrapalhar as investigações. Mas o delegado Zoroastro Neri, afirmou que houve um avanço no trabalho investigativo.

O crime

Maria Glória Poltronieri Borges de 25 anos foi assassinada durante o final de semana. O crime aconteceu na área rural de Mandaguari, próximo a uma cachoeira situada às margens da PR-444. Mago, como era conhecida, possivelmente foi estrangulada (asfixia) e existe a suspeita de violência sexual.

A bailarina que também era estudante universitária, foi ao local no sábado (25) a tarde. Familiares da jovem levaram ela até uma chácara que fica próxima a cachoeira. O local é frequentado por pessoas que gostam de acampar e participam de retiros. No domingo a mãe da moça tentou entrar em contato com ela via telefone, porém não conseguiu. Diante desta situação a mãe foi ao local na companhia de uma outra filha, buscar a bailarina e encontrou a filha em uma mata que fica cerca de 50 metros da cachoeira.

A vítima estava vestida, porém com uma peça íntima enroscada no pescoço. O corpo foi encaminhado ao IML de Maringá, e passou pelo exame de necropsia. Nos próximos dias sairá o laudo oficial que irá apontar as reais causas da morte. Policiais Civis de Mandaguari, com o auxílio dos agentes da Divisão de Homicídios de Maringá, estão trabalhando nas investigações. Na tarde de hoje, bombeiros civis da cidade de Jandaia do Sul, foram ouvidos pelo delegado Zoroastro Nery, que preside as investigações. Os bombeiros participavam de um treinamento que acontecia no local.

Possivelmente nas próximas horas, familiares, amigos e outras pessoas próximas a bailarina, deverão prestar depoimento na delegacia de polícia civil. A autoridade policial relatou que nenhuma possibilidade é descartada pela polícia. Investigadores acreditam que a vítima ficou sozinha por um tempo, mas depois possivelmente teria se encontrado com outras pessoas ainda no sábado. Os pais da moça, são proprietários de uma academia de ballet na cidade de Maringá. Mago era extremamente dedicada a dança e era amante da natureza. A bailarina atuava como profissional, desde o ano de 2008. A família clama por justiça.