Briga entre alunos de colégio estadual vira caso de polícia

Na quinta-feira (29), a Polícia Militar de Mandaguari foi acionada para comparecer ao Colégio Estadual Cívico-Militar São Vicente Pallotti, onde foi registrada uma briga entre alunos.

De acordo com o boletim de ocorrência, uma aluna trans de 17 anos relatou à sua mãe ter sido alvo de ofensas por parte de colegas, que a teriam chamado de “traveco”. Após as ofensas, houve uma discussão, durante a qual a vítima recebeu um soco no peito. Em resposta, ela desferiu um chute, o que gerou uma briga generalizada, envolvendo vários alunos que, segundo a vítima, foram identificados como agressores e que desferiram diversos socos e chutes contra ela.

Diante da situação, a direção do colégio, junto com os orientadores, registrou o ocorrido em ata e comunicou os responsáveis pelos alunos envolvidos para que tomassem as devidas providências. No momento do registro da ocorrência pela Polícia Militar, apenas a mãe da vítima estava presente, e foi orientada sobre os procedimentos legais cabíveis.

Em nota, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED/PR) se pronunciou sobre o incidente, destacando as medidas adotadas pela instituição. Confira a nota na íntegra:

“Nesta quinta-feira (29), durante o intervalo do período da manhã, foi registrado um confronto entre duas alunas dentro do Colégio Cívico Militar São Vicente Pallotti, em Mandaguari. Uma das alunas, que se identifica como trans, alegou ter sido ofendida pela outra estudante.

Imediatamente após o ocorrido, a equipe pedagógica convocou os pais das alunas envolvidas para uma reunião. Foi realizada a ata de ocorrência e o monitor militar da reserva registrou o fato junto ao Núcleo Regional de Maringá. A situação também foi comunicada ao Batalhão de Patrulha Escolar Comunitário (Bpec) da Polícia Militar, que compareceu à escola para atender a ocorrência. A mãe da aluna envolvida registrou Boletim de Ocorrência junto às autoridades.

A Secretaria de Estado da Educação do Paraná reafirma seu compromisso com a segurança e o bem-estar de todos os alunos em suas instituições. A pasta reafirma que é veementemente contrária a qualquer forma de discriminação e prima pra manutenção de um ambiente escolar respeitoso e seguro para todos. A direção da escola procederá com as medidas necessárias para apurar os fatos e assegurar que a situação seja resolvida de maneira justa e adequada.”