Lá no alto
Com 75 anos comemorados recentemente, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, se destaca pela sua imponência, adornada por vitrais e painéis se tornando um dos principais cartões postais de Mandaguari.
Um dos principais aspectos da construção sem dúvida é a sua torre, que ao longo dos anos sofreu algumas modificações, entre elas, a que traz um certo saudosismo foi a retirada dos relógios que ficavam pouco abaixo do sino, por conta do alto custo para manutenção, e na mais recente reforma feita na edificação foi colocado vidros em toda sua extensão.
Com a autorização do pároco Padre Toninho, a reportagem do Jornal Agora teve pode subir até onde ficam localizados os sinos. Para isso fomos acompanhados pelo senhor Jácomo Luiz Rodrigues, funcionário da paróquia e da Mitra Diocesana a mais de 30 anos.
Boas histórias
Ainda no início da excursão que levaria ao topo da torre, a primeira parada foi no piso superior, que fica bem na entrada da igreja, local onde ficava o coral paroquial. A segunda parada foi em uma portinhola, que dá acesso ao forro, local em que também ficava o antigo reservatório de água da igreja, hoje substituído pelos modelos atuais de caixa d’água.
Ainda no mesmo local, o senhor Jácomo contou que foi encontrada no forro uma imagem de São Judas Tadeu, esquecida no local por mais de 50 anos, que, após ser devidamente restaurada, se encontra na capela da entrada da paróquia junto a imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Depois de algum tempo, chegamos a porta que dá acesso à torre, onde recebemos as orientações devidas quanto aos cuidados que deveríamos tomar durante a subida. Apesar das escada ser de concreto, a mesma é estreita e os degraus são pequenos. Depois de subir um pouco, finalmente chegamos onde ficam os sinos.
Até o termino da reforma em 2017, os sinos eram tocados puxando uma corda. Segundo Jácomo, o madeiramento que sustentava os sinos chegava a envergar com o peso dos mesmos, que, somados os três sinos, passam de uma tonelada. Atualmente os sinos são tocados através de um sistema automatizado, tocando em horários pré-programados em um timer que fica na secretaria paroquial.