Arilson pede posicionamento do governo e reabertura da Estrada Terra Roxa
O deputado estadual Arilson Chiorato (PT) enviou à Casa Civil do Paraná um requerimento no qual pede a reabertura da Estrada Terra Roxa e um posicionamento do governo estadual a respeito do assunto. O documento data da última quarta-feira (16) e foi protocolado horas antes que a concessionária Viapar fechasse um dos acessos à via rural. Veja aqui (em PDF) o requerimento.
No requerimento, Chiorato, que é lider da Frente Parlamentar do Pedágio na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), afirma que “a utilização de descontos para munícipes residentes e domiciliados em Mandaguari e a utilização com 'tarifa zero' da Estrada Terra Roxa era algo reconhecido pela VIAPAR – Rodovias Integradas do Paraná S/A., documentado entre a empresa e o Município de Mandaguari(doc. anexo), e que equilibrava a economia local, pois o forte impacto social decorrente do pagamento diário de tarifa pelos munícipes residentes ao largo da Estrada Terra Roxa era diminuído pelos benefícios da gratuidade a determinado público. Veja-se que são pessoas determinadas e previamente cadastradas, portanto, este “custo” ínfimo para a concessionária não interfere no equilíbrio econômico-financeiro do contrato”.
O parlamentar classifica o bloqueio como injusto e ilegal. “Não existe qualquer fundamento para a empresa Concessionária, agora no final do contrato de concessão, prejudicar o acesso de agricultores, que utilizavam conforme acordo previamente entabulado com o Município de Mandaguari, alegar prejuízo por uma suposta rota de fuga, como o fez através de ação judicial. De qualquer forma, os moradores previamente cadastrados não podem ser prejudicados, e a concessionária deve manter o acesso livre para estes agricultores familiares e moradores da região”, acrescenta em seu requerimento.
Entenda o caso
Na manhã desta quinta-feira (17), a concessionária Viapar bloqueou um dos acessos à Estrada Terra Roxa, que funciona como rota alternativa ao pedágio. O fechamento põe fim à tarifa zero para motoristas de Mandaguari e Marialva, direito que havia sido conquistado pela população em 2017, após manifestações e extensas negociações com a concessionária.