Há 60 anos, transformando talentos
Em seis décadas de existência, a Romagnole recebeu, criou, transformou e continua transformando talentos. A reportagem do Jornal Agora ouviu de alguns destes talentos, para conhecer um pouco mais de quem faz a Romagnole.
Vindo de uma multinacional
O primeiro personagem ouvido pela nossa equipe foi Ricardo Segura, diretor comercial e de exportações. Entrou para a Romagnole há quatro anos e meio, após 20 anos como diretor na multinacional Schneider Electric, onde atendeu marcas gigantes como Citroën e Peugeot.
“No momento em que eu estava naquela época, procurava novos desafios. Sempre viajei muito pra fora do Brasil, e por conta disso até não tive muito contato quanto gostaria com a minha primeira filha. Quando surgiu a oportunidade na Romagnole, me candidatei”, relata.
“O jeito de trabalhar em uma empresa como a Romagnole é completamente diferente. Aqui, todo mundo se sente parte da empresa, como mais um dono. Os fundadores foram muito felizes por conseguirem construir esse sentimento. Aqui, é natural o senso de urgência de um cliente, e as pessoas aceitam mudanças facilmente”, aponta Segura.
“Da casa”
Já Idimilso Dalbem, diretor administrativo financeiro, é um talento criado na casa. Em fevereiro, completou 35 anos de Romagnole. “Comecei aqui com 16 anos, na época em uma função similar ao da extinta guarda-mirim. Sempre tive muita vontade de trabalhar aqui”, afirma.
Dalbem relata que a empresa deu-lhe muitas oportunidades de crescimento. “E fui abraçando cada uma delas. Em 2008 virei diretor, e em 2010 assumi esta cadeira que ocupo atualmente. Com 35 anos de empresa, ainda me sinto jovem dentro da Romagnole. É um momento ímpar participar”.
“Vou poder falar que metade da minha vida foi na empresa”
Valter Job de Souza trabalhou por 33 anos na Romagnole, até se aposentar em 2016. “Vou fazer 61 anos agora em abril, e daqui cinco anos vou poder falar que metade da minha vida foi na empresa”, celebra.
O departamento onde Souza ficou por mais tempo foi de compras. “16 ou 17 anos. O que guardo são os bons momentos e as pessoas que que trabalharam comigo. Ainda encontro até hoje muita gente na rua que lembra dos ensinamentos que passei, e que continua na Romagnole. Com certeza fui muito feliz lá”.
Duas gerações de uma mesma família na Romagnole
A história da família Nogueira com a Romagnole começou em 1980, quando José Nogueira entrou na empresa. No ano seguinte, o irmão, Pedro, também começou a trabalhar lá. Em 1985 foi a vez de Maria José, e, em 1982, Aparecida Nogueira Bravo. Além dos irmãos Nogueira, também trabalha na Romagnole a esposa de José, Ginislei do Carmo Nogueira, que entrou há 24 anos na empresa.
Depois veio a segunda geração, com Andrew, em 2010, Gabriela em 2020 e Guilherme, em 2021. Todos os Nogueira começaram na produção, e hoje ocupam cargos estratégicos dentro da empresa, até pelo tempo de atuação.
Maria José é contadora; Aparecida é coordenadora de medicina do trabalho e também responde pela área de responsabilidade social; Pedro é projetista de ferramentas; José é assistente técnico de controle de qualidade de artefatos de concreto; Ginislei é operadora de máquinas; Gabriela atua como psicóloga, auxiliar de gestão de pessoas; Andrew é analista contábil; e Guilherme atua como operador de máquinas industriais.
Da primeira geração dos Nogueira veio o exemplo e a admiração pela Romagnole como empresa. “Pra nós todos é uma honra trabalhar aqui e receber tantas oportunidades de crescimento ao longo dos anos”, comenta Aparecida.
Já a segunda geração cresceu se inspirando nas histórias dos familiares. “E hoje temos orgulho em fazer parte dessa história e trabalhar na Romagnole”, conclui Gabriela.
*Reportagem publicada na 378ª edição do Jornal Agora