“É inadmissível que a farmácia municipal fique fechada por três ou quatro dias durante um recesso”, destaca Chiquinho

Na manhã desta quinta-feira (19) o candidato a vice-prefeito de Mandaguari, Chiquinho, da chapa do Cileninho do partido Progressista, concedeu entrevista a Rádio Agora FM (87,7) para falar sobre suas propostas e planos de governo. Durante a entrevista ele destacou a trajetória política e o trabalho de seu aliado em seus mandatos anteriores e defendeu uma série de reformas, principalmente nas áreas da saúde e desenvolvimento econômico.

Lealdade e experiência

Chiquinho iniciou a entrevista falando sobre sua relação com Cileninho, com quem já havia trabalhado em campanhas anteriores. Ele elogiou a humildade do candidato e a forte identificação com o partido progressista. “A composição com o Cileninho foi muito tranquila, ele é uma pessoa muito fácil de carregar, uma pessoa preparada e onde quer que você vá na cidade, vê obras que ele realizou”, completou, destacando o asfaltamento de ruas e a construção de escolas e casas populares. 

O candidato ressaltou que uma das principais qualidades de Cileninho é a sua lealdade. Ele citou o exemplo de Claudio Fachini, ex-vice-prefeito, que manteve uma relação sólida e de confiança com Cileninho ao longo de seus dois mandatos. “Cileninho sempre deixava o Claudio trabalhar, inclusive assumindo como prefeito durante as férias. Isso pesa muito, é um histórico de fidelidade”, afirmou Chiquinho, em contraste com o histórico de rompimentos entre prefeitos e vices em administrações anteriores da cidade.

Propostas para a saúde

Um dos principais temas abordados na entrevista foi a saúde pública de Mandaguari. Chiquinho reconheceu que este é o ponto mais crítico da cidade e defendeu mudanças imediatas para garantir um atendimento mais eficiente à população. “A saúde não dá para esperar, eu, como vereador, sei o que passo com as demandas de exames e cirurgias eletivas. É inadmissível, por exemplo, que a farmácia municipal fique fechada por três ou quatro dias durante um recesso”, criticou.

O candidato destacou a necessidade de uma gestão mais ágil e estruturada, afirmando que “vereador não pode ser taxado de bom porque consegue uma tomografia ou ultrassom para alguém. Isso é um direito da pessoa e o município não pode dever favor para a política. A máquina pública tem que funcionar para todos”.

Desenvolvimento econômico e habitação

Outro tema da entrevista foi o desenvolvimento econômico, especialmente em relação à criação de empregos e à habitação. Chiquinho criticou a falta de ação da atual administração que, segundo ele, tem terrenos comprados para moradia e parques industriais, mas não os utiliza de maneira eficaz. “O governo federal e estadual têm dinheiro para tudo, basta você ter projeto”.

Ele também abordou a situação de muitos pequenos empresários em Mandaguari, que estão trabalhando em condições precárias nos fundos de suas casas devido à falta de apoio. Chiquinho sugeriu um modelo de incentivo inspirado no programa “Minha Casa Minha Vida”, em que empresários teriam mais tempo para pagar por terrenos e barracões industriais. “Do jeito que está, muitos empresários pequenos acabam falindo por falta de condições de expandir seus negócios”.

Chiquinho destacou que, embora tenha 42 anos, se considera parte de uma “nova política”, pautada pelo diálogo e pela não confrontação. “A maneira de fazer política hoje não precisa ser de briga e ataque, o fato de discordar de alguém não significa que você é inimigo dessa pessoa”, afirmou. Para ele, a política deve ser centrada no respeito, na construção de pontes e no trabalho em prol da cidade, algo que ele acredita ter em comum com Cileninho.

Confira a entrevista completa: