Hospital Metropolitano atribui suspensão de atendimentos a ‘problema momentâneo’

Desde a última sexta-feira (11), o Hospital Metropolitano de Sarandi suspendeu os atendimentos de urgência e deixou de receber pacientes encaminhados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pela Central de Regulação de Leitos.

A instituição alegou dificuldades técnicas como motivo para a suspensão, o que já vem preocupando a comunidade local. Segundo a informação que foi divulgada pelo repórter Evandro Mandadori, os pacientes estão sendo transferidos para outras unidades da região, incluindo a cidade de Umuarama, conforme a orientação da 15ª Regional de Saúde.

Em meio a especulações sobre uma possível interdição, o hospital emitiu um comunicado oficial no sábado (12), esclarecendo que a interrupção deve ser um “problema momentâneo” relacionado à equipe de anestesistas, que está sendo solucionado com urgência. A nota também ressalta que, além desse incidente, não há falta de profissionais ou de medicamentos.

A instituição reafirmou seu compromisso com a saúde da comunidade e negociou os barcos sobre o fechamento ou venda do hospital.

Confira o comunicado na íntegra:

“Comunicado Oficial

O Hospital Metropolitano vem a público específico as informações recentemente divulgadas por veículos de comunicação sobre uma possível interdição pela vigilância sanitária. No último sábado, 12 de outubro de 2024, a 15ª Regional de Saúde de Maringá realizou uma inspeção completa em nossas instalações.

Informamos que o hospital foi considerado em perfeitas condições de uso, cumprindo os critérios de regulamentação sanitária. Não foram encontradas irregularidades, e a equipe técnica da Regional confirmou que seguimos devidamente capacitados para atender a população.

Gostaríamos de esclarecer que abordamos um problema momentâneo com o atendimento de urgência e emergência regulamentado via Samu e GSUS, devido a uma questão técnica envolvida com anestesistas, que já está sendo solucionada com máxima prioridade. Além dessa questão pontual, não há falta de profissionais ou medicamentos.

Reafirmamos nosso compromisso com a saúde da comunidade e agradecemos a confiança de todos. O hospital não será vendido nem fechado e continuaremos a trabalhar para oferecer o melhor cuidado a todos.”