Obras paradas
Coluna do dia 26 de abril de 2024
Obras paradas
De acordo com o Tribunal de Contas do Paraná, Mandaguari é a quinta cidade do estado com o maior volume de recursos em obras paralisadas. Segundo o TCE, existem na cidade 16 obras nesta condição, que totalizam mais de R$ 38 milhões.
Fiscalização
Ao tornar públicas essas informações, o Tribunal de Contas busca estimular a participação da sociedade no controle da gestão pública, fazendo com que os cidadãos cobrem dos gestores a respeito das obras em andamento nos municípios.
O outro lado
Em nota enviada à coluna, a Prefeitura afirma que o relatório emitido pelo TCE é referente a dezembro do ano passado e que apesar dos dados serem oficiais, não refletem a realidade atual. De acordo com a administração, das 16 obras citadas no relatório, oito já foram concluídas, seis estão em andamento e apenas duas estão realmente paradas: a reforma do antigo armazém ferroviário e a pavimentação da estrada Rochedo.
Formalidade
A nota diz ainda que a divergência entre os dados do TCE e do Município ocorre por conta de um lapso temporal entre a concretização dos atos da administração e o envio das informações ao Tribunal, mas que no Portal da Transparência as informações são atualizadas em tempo real.
A luz da discórdia
A troca de uma lâmpada provocou um verdadeiro reboliço na Secretaria de Obras esta semana. Moradores da Vila Vitória aguardavam há cerca de um ano a substituição da lâmpada de um superposte que fica na entrada do bairro e o serviço não era realizado sob alegação de que o município não possuía caminhão com um guindaste no tamanho suficiente para fazer a troca.
Deram um jeito
Diante da dificuldade, moradores conseguiram o equipamento necessário com uma empresa privada e então o responsável pelo setor liberou o material e os servidores da Prefeitura para fazerem a troca da lâmpada.
Não precisava
Depois da repercussão que o caso ganhou nas redes sociais, o que teria desagradado bastante a gestão municipal, descobriu-se que a Prefeitura já tem a contratação deste tipo de guindaste licitada e bastaria ter acionado a empresa vencedora para que o serviço fosse executado.
Bronca
O caso ainda rendeu uma espécie de “bronca” pública ao diretor de Projetos e Obras. A nota divulgada pela administração diz que o servidor “deixou de verificar a disponibilidade do caminhão guindauto licitado pelo município” e “autorizou a troca da lâmpada por terceiros sem consultar seu superior”. Em outro trecho, a nota diz que o secretário de Obras, Liondas Leigo de Oliveira, exigiu que diretor tenha “melhor comunicação com os demais servidores, para garantir o fluxo mais eficiente de informações e decisões”.
Suspendeu
Lançada na semana passada, a tão aguardada licitação para serviços poda e erradicação de árvores condenadas no município de Mandaguari vai demorar mais um pouco para sair. Na última segunda-feira. o Diário Oficial trouxe o aviso de que o processo precisou ser suspenso para adequações no edital. Outra licitação que foi suspensa pelo mesmo motivo foi a da instalação de rastreadores nos veículos da frota municipal, cuja obrigatoriedade já existe por lei há quase dois anos, mas que até agora não vem sendo cumprida pela administração.
Dança das cadeiras
Nos últimos dias a prefeita Ivonéia fez diversas mudanças nos cargos ocupados por servidores comissionados. Entre os que assumiram novas funções estão os ex-vereadores Aroldo Silvestre e Claudinei Pimenta. Aroldo deixou a Coordenadoria da Divisão de Serviços Públicos e passou a ser coordenador de Limpeza Pública, cargo que era ocupado por Pimenta, que agora é coordenador geral de Planejamento e Sinalização de Trânsito.
Muito trabalho
Considerando a situação caótica que se encontra o trânsito local, com um número cada vez maior de acidentes e as mais absurdas infrações sendo cometidas a todo momento, Claudinei Pimenta terá muito trabalho pela frente.
Virou rua
Há mais de um ano a coluna vem falando sobre o risco que os pedestres estão correndo ao cruzarem o complexo esportivo do antigo pátio da estação ferroviária por conta dos carros e motos que estão utilizando aquele local como se fosse uma rua. A situação também foi motivo de questionamentos e cobranças por parte de vereadores. Recentemente, durante entrevista ao vivo na Agora FM, a prefeita Ivonéia recebeu a reclamação de uma ouvinte sobre este problema e afirmou que falaria com os servidores responsáveis para tomarem providência.
Sem solução
Porém até agora nada foi feito para resolver o problema. A única coisa certa é que, mais cedo ou mais tarde, vai acontecer um acidente naquele local.
“Em estudo”
Questionada a respeito, a Prefeitura enviou uma nota para a coluna na qual diz estar ciente das irregularidades que ocorrem no local e que está elaborando um estudo para tomar as medidas que venham proibir a passagem de motos e carros naquele trecho. A nota afirma que o projeto para fazer as melhorias “está em andamento e em breve deverá ser apresentado”.
Projeto
O projeto em questão seria a construção de um portal, que além de identificar o local com o nome oficial “Complexo Esportivo Alair Galdino Xavier”, teria algumas barreiras que impediriam a passagem dos veículos.
Dá pra simplificar
Embora a obra seja importante e realmente deva ser executada, a solução para o problema do trânsito irregular naquele local talvez seja bem mais simples e não precise esperar os infindáveis trâmites políticos e burocráticos da gestão pública. Bastaria a PM ficar de prontidão ali por alguns dias em horários aleatórios multando os infratores. Em pouco tempo ninguém mais vai estar cortando caminho por ali.
Vai mudar
A Prefeitura está procurando um imóvel na área central da cidade para transferir a Farmácia Municipal. Entre outras exigências, o prédio precisa ter no mínimo 400m2 e estar localizado entre as ruas João Ernesto Ferreira e Manoel Antunes Pereira e as ruas Dr. Alcir Castelo Branco e Renê Táccola. De acordo com a administração, o atual espaço físico da farmácia já não comporta mais o fluxo de pessoas que são atendidas ali diariamente.
Em cana
A cena política está em polvorosa na cidade de Cambira, onde Aline do Abobrinha, vereadora mais votada nas últimas eleições, foi presa, juntamente com o marido, acusada se chefiar um forte esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas. A defesa da nobre edil nega as acusações.
Edição concluída às 13 horas do dia 26/04/2024